sexta-feira, 1 de junho de 2012

Alguns de meus trabalhos...

                     

              

              

             

             

                    

         

                    

                   

      

      

          

        

          

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Por que não?

Por que não? Cada vez mais me pergunto por que não? Acho que me tornei, com os anos, uma pessoa mais questionadora, do que quando era mais jovem...Acho isso bom, mas teria sido muito melhor, se eu olhasse hoje para trás, e me visse menos alienada...Não que eu fosse uma "tapada", mas eu era sim, alienada...gostava de coisas da moda (ainda gosto, é verdade, mas agora de maneira diferente, não essencial, saca?), não me preocupava com o tempo e nem imaginava que um dia, estaria com 32 anos...Pois é, hoje eu tenho 32 anos, mas ao contrário de quando era jovem, eu me imagino com 64, faço uma vaga idéia de como posso estar e como pode ser, pelo menos, me preocupo...Hoje, eu pergunto: por que não? Porque não brincar? Porque tenho 32? E se tivesse 64, faria diferença? Hoje, brinco mais do que ontem. Hoje me importo mais em ser criança, em manter a esperança e a ingenuidade de quando era menina, do que ontem. Ontem eu queria ser adulta, hoje, quero voltar a ser pequenina. É claro que coisas boas vem com a maturidade, como a maternidade, o assumir da ousadia e o poder fazer o que bem entender sem ter que dar satisfações, mas com a maturidade, vem também o preço de nossas escolhas, a consequência de cada ato falho e a dura luta que travamos pela sobrevivência. Vem também a consciência e com ela, todas as culpas, os medos, as inseguranças, e tudo que desconhecíamos quando criança. Por isso é que eu pergunto: Por que não? Por que não dizer que amamos? Porque não brincar, feito criança com bolhas de sabão? Porque não pegar lápis coloridos e fazer um desenho tolo, sem pretensões artísticas profundas? Porque não se encantar com coisas simples ou se deliciar com doces e gostosuras? Porque não? Por causa da idade? Bobagem...Eu, prefiro hoje, perguntar "por que não" pra todas as coisas que me limitam como uma criança teimosa, do que simplesmente aceitar que estou envelhecendo e que a única escolha que tenho pra "idade adulta" , é a de me conformar em ser uma pessoa stressada, infeliz e sem riso. Eu prefiro acreditar, enfim, que não preciso ser criança pra brincar e ter o riso frouxo, e que não preciso crescer pra ser feliz, por que não existe tempo certo pra isso, basta apenas nos perguntar-mos: E porque não? por Sabrina Medeiros

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PEQUENAS COISAS, ESPETÁCULOS DIÁRIOS E FELICIDADE

GENTE, DEVO CONFESSAR-LHES, QUE ESTA ÉPOCA DE FINAL DE ANO, ME DEIXA BEM DOWN, SEI QUE ISSO É ASSIM MESMO, PORQUE JÁ ESTAMOS CANSADOS E TAL, MAS EU, PARTICULARMENTE, FICO MUITO DEPRIMIDA, E ESTE ANO, POR CONTA DE UMA SÉRIE DE COISAS, ANDO MAIS DEPRIMIDA QUE O NORMAL...BEM, MAS HOJE, ANTES DE PEGAR MEU FILHO NA CRECHE, TOMEI UM BANHO E SAI PRA BUSCÁ-LO, E ENQUANTO CAMINHAVA, O VENTO ME TROUXE O PERFUME DAS FLORES QUE EU ADORO, QUE SÃO UMAS BRANQUINHAS, COM MIOLO AMARELO CLARO E SÃO MEGA PERFUMADAS, ENFIM, AQUILO ME PARECEU UMA CARÍCIA, UM SUAVE CARINHO DO VENTO PRA MIM...ISSO ME DEU ÂNIMO NOVO E ME FEZ OLHAR PRAS COISAS DO CAMINHO POR ONDE EU SEMPRE PASSO E NUNCA AS TINHA OBSERVADO...E ISSO ME RECORDOU MUITAS COISAS BOAS E PRINCIPALMENTE, QUE AVIDA É FEITA DISSO, DE PEQUENAS COISAS QUE FAZEM A DIFERENÇA E DE DETALHES ESPECIAIS DE NOSSO DIA, QUE SÃO SIMPLES, MAS QUE DEIXAM EVIDENTES O QUÃO MARAVILHOSA É A VIDA! É COM ESTE ESPÍRITO, E COM A LEMBRANÇA E A VISÃO DESTES PEQUENOS ESPETÁCULOS DIÁRIOS É QUE QUERO ENTRAR 2012! E SÃO ESSES OS MEUS DESEJOS PARA TODOS EM 2012, QUE TODOS POSSAM PERCEBER OS PEQUENOS ESPETÁCULOS QUE A VIDA NOS DÁ TODOS OS DIAS E VIVER, PLENAMENTE A FELICIDADE NESTE NOVO ANO QUE SE INICIA! FELIZ ANO NOVO A TODOS E OS MEUS VOTOS DE PROFUNDAS PERCEPÇÕES!

Ps. O NOME DA FLOR QUE FALEI, É PLUMERIA BRANCA...LINDAS E PERFUMADAS, AS DA FOTO ABAIXO...JÁ AS ELEGI, AS FLORES DE 2012!


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PERMITA-SE AMAR OU DEIXE DE VIVER!



       Não acredito em pessoas que falam de amor, sem vivê-lo. Há pessoas que falam de amor como se o entendessem, mas não tem conhecimento de causa. Não consigo acreditar no que estas pessoas falam e nem aceitar o que dizem, porque na minha opinião, pra falar de amor, você tem que vivê-lo. Falar sobre amor, não é como falar da morte, que todo mundo fala sobre, sem conhecer...Falar, escrever, dissertar, divagar sobre amor, só deveria ser permitido, àqueles que se permitem viver isso. Eu vivo o amor. Vivi muito já, e ainda quero viver mais e mais amor, até o meu último dia. Porque pra falar de amor, é necessário saber que não se fala só do amor por si dito, mas de tudo que faz parte dele, da vida e das coisas que ele traz consigo. Falar sobre amor, sobre amar, é falar sobre: o brilho nos olhos, sobre o encantamento, a ternura, sobre  romper barreiras, o transpor dos muros, sobre correr riscos, sobre doar-se, sobre perder, sobre sofrer, sentir saudades, chorar e sorrir, sobre entregar-se inteiramente...sobre viver. 
        Sim, viver! A vida é feita disso, de tudo isso eu diria, e talvez a maior essência dela própria, possa ser somente vivenciada, por quem ama. Por isso não acredito em quem fala de amor e não se permite amar, tem medo de amar...medo de amar? Bem, então você tem problemas sérios, porque se esconde da vida na minha opinião e tem medo de viver e de receber as bençãos que só os amantes podem receber e perdes a oportunidade de crescer, crescer como ser humano e de entender, que a vida é feita de amor, e que sem ele, de nada vale nossa existência. Beijos queridos...que possamos nos permitir amar e entregar-mos definitivamente à maravilha que é o amor!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

OBSERVAÇÕES

        

                                                    

 Olá pessoas! Faz tempo que ando correndo e não consigo passar por aqui, mas hoje, finalmente, voltei pra vocês! Hoje vim falar pra vocês sobre algumas observações que venho fazendo ao longo deste tempo que estive submersa em diversas atividades...A primeira delas, é a de que a gente é muito pequeno. E eu falo pequeno no sentido de sermos insignificantes, diante da grandiosidade do mundo.                              
           Vejo pessoas reclamando de coisas que não tem, mas ao mesmo, tempo, são coisas que elas não buscam e por isso nunca vão ter. Outro dia, uma destas pessoas, me disse: - Nossa, se soubesses como te invejo! Queria ser que nem tu és, te acho muito cabeça, toda cult! -  Gente, ainda não sei bem o que a pessoa quis exatamente dizer com isso, mas vocês, se me conhecem um pouco, devem imaginar o que respondi, não é mesmo? 
           A gente pode tudo. E não tem que invejar ninguém por algo que a pessoa é, mas sim, se quer tanto ser assim, então busca isso pra si. Algumas pessoas me acham descolada, antenada, cult...Eu não fui sempre assim. Eu me tornei assim. O que é preciso? Bem, pra começar, tem que querer. Querer estudar, ler, aprender e principalmente ouvir e observar. Antes de tudo isso, tem que gostar. Porque não se pode ser nada, sem antes gostar, porque ai não é verdadeiro e você então, não vai nunca, conseguir ser quem deseja se tornar, se não amar verdadeiramente esse jeito novo e as coisas que envolvem isso.   Além disso, o que é que torna alguém cult? Será os livros que ela lê? As coisas que faz? Ou será o jeito que se veste? Não sei. Porque sou quem sou, porque simplesmente, sou. Sempre amei ler, tudo, até papel higiênico escrito...Música? Sempre gostei, de tudo, sou mega-eclética e também já ouvi e até ouço ainda de vez em quando, as músicas da moda, então isso não caracteriza alguém. Roupas? Bem, sempre tive um estilo próprio e com o tempo, fui me encontrando, achando meu jeito de me vestir e de me sentir bem. Então, não me considero cult, por qualquer destas coisas. Na verdade, basta uma pessoa querer ser, gostar disso e será. Eu sempre fui diferente, pelo menos sempre me senti diferente, talvez isso seja cult. Sempre busquei alimentar alma e cérebro com coisas boas por achar que este era o meu caminho, uma boa escolha e a partir daí, me tornei quem sou. Por isso não me invejem, transformem-se também se desejar.
             Outra observação, é que a gente não percebe, quanta coisa deixa de fazer e de viver em função de nossos medos. Por exemplo: eu detesto altura. Tenho muito medo de altura, e nunca gostei de enfrentá-lo, e em função disso, diversas vezes deixei de me divertir com minhas amigas, em parques de diversão ou excursões, por medo. Me dei conta que o medo não é algo legal e que ele nos impede de viver muita coisa e isso é ruim. As vezes, acredito, que tenhamos que enfrentá-lo, para podermos vencê-lo e aproveitar mais a vida. Quantas vezes a gente deixa de dizer as coisas que sentimos pra quem gostamos, por medo da reação? Pois é, nessas situações perdemos muitas coisas...e até pessoas.
Enfim, muitas das coisas que observo, são, obviamente, coisas muito simples e já ditas, mas as vezes, acho que precisamos revê-las, lembrá-las, pra que não esqueçamos a importância real das coisas, e em tempos de "amnésia obrigatória", como escreveu Martha Medeiros, num artigo publicado no Jornal Zero Hora, em sua coluna dominical, é necessário que consigamos lembrar das coisas básicas mas fundamentais que fazem parte de nós e de nossas vidas. Coisas como os valores que ensinamos pros nossos filhos e o refletir das emoções, de maneira positiva e jamais negativa. A vida está ai, e só vive de verdade, quem consegue vê-la acontecendo, todos os dias, nas coisas mais tolas e nas pessoas mais próximas a nós, por isso vamos vivê-las e permitir que ela aconteça, como tem que ser. Um abraço a todos e até o próximo, post. Bjkas.


                

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SARAU BEAT


Olá pessoas! Ando sumida, mas ainda amo vocês! é que tenho andado bastante atarefado, mas como sempre, assim que posso, retorno pra cá e coloco mais coisitas no ar! Hoje, estou passando aqui pra trazer pra vocês o evento que vai rolar no sábado, dia 26/11/2011, às 18h no CulturaRockClub (Av. Luzitana, 140, Bairro São Geraldo), o Sarau Beat. Um sarau, reunindo diversos artistas e de canja, com a música boa dos Capotrastes...Gente, acho que vai estar incrível, e evidentemente, não dá pra perder! Abaixo está o Flyer do evento que é pra vocês verem, ok? Fica a dica então...abraços, e até o próximo post!

                                  

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A DOR QUE DÓI MAIS - MARTHA MEDEIROS


A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros